Em abril de 2007, foi divulgada a notícia de que astrônomos da França, Suíça e Portugal anunciaram que localizaram o planeta extra-solar mais parecido com a Terra, observado até hoje, e com a possibilidade de abrigar vidas.
Essa notícia "bateu" dentro de mim de tal forma que me emocionou muito, proporcionando-me viajar em meus pensamentos até o dito planeta. Ansioso, fui me informar melhor e descobri que o planeta está na constelação de Libra, a 20 anos-luz de distância do nosso sistema solar. Foi um banho de água fria! Refleti, refleti e refleti... Pensei nos séculos XIX e XX. O Homem criou a energia / luz; os motores a vapor e a explosão, a energia nuclear; o rádio, a televisão, os automóveis, os aviões, os navios, os submarinos, os foguetes; a válvula, o transistor, o chip e os computadores, sem falarmos das descobertas do DNA e do genoma, e então chegamos no "x" da evolução: a física quântica.
Não sei explicar o que é a física quântica, mas se não houver atrasos, em breve, já estaremos ouvindo falar nos computadores quânticos, que irão revolucionar a eletrônica, a mecânica e a ordem social. Estaremos vivendo novamente o que nossos antepassados viveram ao saírem do século XIX para o milagre industrial do século XX, só que desta vez será o "milagre quântico".
Os computadores com os chips quânticos (se é que posso chamá-los assim), estarão processando cálculos em segundos, que hoje são necessários pelo menos mil processadores para os mesmos cálculos que são feitos em horas.
De repente, voltei a achar que nosso planeta "irmão caçula" está perto, são "só" 20 anos-luz de distância. (A velocidade da luz é de aproximadamente 300 mil km por segundo).
Há alguns séculos levávamos meses para atravessar os oceanos para irmos de um continente ao outro, e hoje são apenas algumas horas. Repararam na comparação? Por que não sonhar que dentro de alguns séculos... Não... séculos é muito pessimismo; vamos dizer algumas décadas e estaremos cravando uma bandeira da Federação dos Planetas Solares, composta por: Terra, Marte, algumas das luas de Júpiter, Saturno e Vênus, em solo extra-solar com a ilusão da possibilidade de o planeta não ser habitado para que possamos habitá-lo, saciar nossa fome, nossa sede e nossos pulmões poluídos pelas gerações do século XX.
Fazer do novo planeta um habitat, sem destruir a água, o ar, as florestas, a vida dos animais... Estaremos recomeçando nossas vidas com a experiência dos séculos devastadores XIX e XX.
Já que nossa atual geração não poderá nem habitar o novo planeta e nem ter o direito de viver neste nosso planeta Terra como foi criado, restou-nos lutar para não o destruírem mais do que já o fizeram. Vamos procurar os inventores e pedir energia limpa, para não represarmos nossas águas e nem destruir o meio ambiente. Vamos pedir o carro elétrico, com energia solar, despoluindo nosso ar. Vamos pedir aos engenheiros para armazenarem nossa chuva para usarmos essa água de forma inteligente...
Chega de sustentarmos as mega-empresas que destroem nossa natureza, que "somem" com os cientistas e seus inventos que vão contra a ordem econômica do petróleo e da energia elétrica e obstruem o verdadeiro progresso, o progresso honesto e limpo!
Que belo planeta esse nosso... Mas têm uns entraves...
A teoria quântica de campos é a aplicação conjunta da mecânica quântica e da relatividade aos campos que fornece uma estrutura teórica usada na física de partículas e na física da matéria condensada. Em particular, a teoria quântica do campo eletromagnético conhecida como eletrodinâmica quântica (tradicionalmente abreviada como QED, do inglês "Quantum EletroDynamics") é a teoria provada experimentalmente com maior precisão na Física.
Resumidamente, pode-se dizer que a teoria quântica dos campos é uma teoria — que na denominação mais antiga se chama segunda quantização — para descrever a quantização dos campos, ao passo que a mecânica quântica apenas realiza a quantização da matéria. A teoria quântica dos campos considera tanto a matéria (hádrons e leptóns) quanto os condutores de força (bósons mensageiros) como excitações de um campo fundamental de energia mínima não-nula (vácuo). Fonte: Wikipedia