Também os caminhos inadequados que tomamos ao longo da vida, são parte essencial em nossa evolução.
A cada tropeço é preciso levantar e retomar a marcha.
Tudo o que sabemos hoje, aprendemos com os acertos e erros do passado... E cada vez que desistimos de alguma coisa por medo de errar... Estamos nos privando da possibilidade de evoluir e viver.
A estrada por onde transitamos hoje, é nossa via de crescimento espiritual e nos levará a entender melhor a vida, no contato com as múltiplas situações que contribuirão com o nosso potencial de progresso.
Devemos... No entanto... Sempre indagar a nós mesmos: "Será este realmente meu melhor caminho?".
Vamos raciocinar juntos...
"Se Deus nos criou com a probabilidade do engano... modelando-nos de tal forma que pudéssemos encontrar um dia a perfeição... é porque contava com nossos encontros e desencontros na jornada existencial".
Se... Nos deu o livre arbítrio... Para que escolhamos nosso roteiro... Como poderia nos cobrar aquilo que ainda não adquirimos?
Na justa sucessão de espaço e tempo... Condizente com o nosso grau de visão espiritual... Recebemos... Por meio do fluxo divino... A onipresença... A onisciência... E a onipotência do Criador em forma de "Senso de rumo certo", para trilharmos as rotas necessárias ã ampliação de nossos sentimentos e conhecimento.
Ora... Como impor metas sem levar em conta a capacidade de escolha e de discernimento dos indivíduos.
Efetivamente... Nosso caminho é o melhor que podíamos escolher, porque em verdade optamos por ele... Na época... Segundo nosso nível de compreensão e de adiantamento. Se, porém, achamos hoje que ele não é o mais adequado, não nos culpemos, simplesmente mudemos de direção, selecionando novas veredas.
A trilha que denominamos "errada" é aquela que nos possibilitou aprendizagem e o sentido do nosso "melhor".
Nós mesmos é que nos provamos. A cada passo experimentamos situações e pessoas e delas retiramos vantagens e ampliamos nosso modo de ver e sentir, a fim de crescermos naturalmente, desenvolvendo nossa consciência.
Ninguém nos condena, nós é que cremos no castigo e por isso nos autopunimos, provocando padecimento com nossos gestos mentais.
Aceitemos sem condenação todas as sendas que percorremos...Todas são válidas se soubermos aproveitar seus elementos educativos, porque, assim somadas, nos darão sabedoria para outras caminhadas mais felizes.
Mesmo aquelas trilhas que anotamos como caminhos do mal, não são excursões negativas de perdição perante a vida, mas somente equivocadas opções do nosso livre arbítrio, que não deixam de ser reeducativas e compensatórias a longo prazo.
Cada um percorre a estrada certa no momento exato, de conformidade com seu estado de evolução.
Tudo está certo, porque todos estamos nas mãos de Deus.