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A fitoterapia no combate da obesidade

As plantas medicinais são consideradas remédios poderosos e eficazes

Por Rodrigo Buoro - Terapeuta em 10/12/2024 às 13:34:27

Foto de ilustração - IA

A obesidade é uma doença multifatorial, é um problema de saúde pública mundial, atingindo pessoas de todas as classes econômicas e faixas etárias. Caracterizada por ganho de peso excessivo e o acúmulo de gordura corporal acima da faixa normal, a obesidade é um fator predisponente para outras doenças, tais como dificuldades respiratórias, distúrbios de locomoção, problemas dermatológicos e psicológicos, doenças como dislipidemias, cardiovasculares, diabetes tipo II e certos tipos de câncer. Além do comprometimento do organismo a obesidade pode ocasionar abalos emocionais e sociais implicando na diminuição da qualidade de vida e o impacto no bem-estar em geral do indivíduo. É necessária a conscientização sobre a importante adoção de um estilo de vida saudável.

Fitoterapia

Recentemente foi publicada a Resolução da ANVISA, RDC nº 10, de 09 de março de 2010, que estabelece 66 plantas que poderão ser indicadas sem prescrição médica, desde que atendam os dispositivos desta e de outras legislações pertinentes. Esta resolução apresenta, nos anexos, a monografia das plantas, a forma de preparo, o controle de qualidade, a indicação terapêutica e advertências. Atualmente, a prescrição dos fitoterápicos faz parte da rotina dos terapeutas altamente qualificados, os insumos farmacêuticos da categoria dos fitoterápicos são comercializados nas farmácias de manipulação, em diferentes formas.

O reconhecimento de como a interação dietética com os fitoterápicos é capaz de modificar a expressão genética de um indivíduo, estimular seu desenvolvimento físico e mental, aumentar seu bem-estar e diminuir a susceptibilidade frente às doenças crônicas e outras comorbidades tem grandes implicações sociais, especialmente em caso de patologias de elevada prevalência como doença cardiovascular, obesidade, síndrome metabólica e câncer. Existem ainda alterações positivas nos aspectos fisiológicos e bioquímicos do organismo frente aos princípios ativos das plantas.

O uso das plantas medicinais, conformes as regras impostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) têm incentivado a melhoria das terapias tradicionais, são reconhecidas como um recurso terapêutico muito útil em programas de saúde primárias.

Entretanto o uso das plantas medicinais sem as devidas orientações deve ser considerado um fator de risco para a saúde da população, sendo necessário um olhar diferenciado por partes dos setores sociais de saúde, visto que a incidência de espécies com registro de toxicidade e contraindicações em sua utilização.

As plantas medicinais são consideradas remédios poderosos e eficazes, o risco de envenenamento causado pelo seu uso indevido deve sempre ser levado em consideração. A observância das doses prescritas e o cuidado em identificar a necessidade de equipamentos usados pode evitar uma série de acidentes. É importante lembrar que deve orientar sempre o consumo das ervas de acordo com a ética, os produtos prescritos devem ter indicações terapêuticas associadas com o conhecimento, o profissional deve ser cientificamente treinado para adotar esse tipo de conduta.

A fitoterapia, cuja eficácia e qualidade é comprovada cientificamente juntos a órgãos regulamentadores competentes, oferece formas alternativas às terapias tradicionais, com foco na natureza como um objeto de escolha para melhorar a saúde geral dos pacientes.

Texto de Rodrigo Buoro - Terapeuta, especialista na área da psicanálise e naturologia - (11) 96068-9403 - Agosto 2016


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