O medo de água, assim como outros medos, estão associados a um comportamento de "evitação" do desafio. Várias pessoas vivenciam a entrada na piscina como desestabilização do sistema emocional ocasionando uma reação de tensão. Quanto maior a tensão, maior a vontade de evitar o contato com a água. Certamente esta barreira pode ser vencida através de um trabalho conjunto: professor e psicólogo.
Querer é o primeiro passo, o segundo é o enfrentamento da tensão até chegar o momento em que ela diminui e passa a existir um estado de prazer e relaxamento. Entregar-se a este estado é importante porque é um fator de motivação e o início da autoconfiança.
Os efeitos benéficos começam a surgir: disposição física e mental; predomínio de uma vontade de prosseguir na superação de obstáculos. É o momento em que o aluno de Natação pensa: "eu descobri uma capacidade em mim, antes eu achava que não era capaz".
A sensação de capacidade lhe oferece força para prosseguir, inclusive porque percebe que há alguma mudança em sua vida em termos psicológicos, por exemplo: os problemas do dia-a-dia que antes eram encarados de forma desgastante, agora começam a ser vencida com outro tipo de humor e com alegria, esta, é o despertar de uma potencialidade que estava adormecida. Para quem tem esse medo ou algum outro, deve procurar ajuda psicológica para desbloquear o emocional, para desenvolver a motivação de prosseguir na Natação, para elaborar o medo e a tensão e assim construir uma autoconfiança necessária não apenas em nadar, mas para a vida em geral.